quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MUITAS DIFICULDADES

Não foi nada fácil levar o primeiro episódio da série aos cinemas. Lucas passou por grandes provações

Por Maurício Muniz

No início da década de 1970, o jovem George Lucas parecia ser uma das grandes promessas do cinema norte-americano. Em 1967, aos 23 anos, formou-se em cinema pela Universidade do Sul da Califórnia e, assim como seus amigos da época, Steven Spielberg e Francis Ford Copolla, queria trazer uma visão nova e mais dinâmica ao cinema e aos estúdios de Hollywodd.


O primeiro filme comercial de Lucas data de1971. A ficção científica THX 1138, estrelada por Robert Durvall, mostrava um casal que se revolta contra a rígida sociedade futurista em que vivem. Baseado em um curta-metragem universitário do próprio Lucas, THX 1138 era um filme lento e até frio, que não foi bem recebido pelo público, nem pela crítica.

Como na época Hollywood parecia menos desesperada por dinheiro, o fracasso comercial de THX 1138 não impediu que o cineasta fechasse um acordo com a Universal Pictures para criar outros dois filmes. Um deles foi Loucuras de Verão (American Graffiti, 1973), sobre uma noite na vida de um grupo de jovens na pequena cidade de Modesto, na Califórnia - onde, aliás, Lucas nascera em 1944. Passado na década de 1960, o filme trazia humor, romance e aventura e foi um sucesso nas bilheterias.

Curiosamente, no pequeno papel de um jovem cowboy durão, estava um ator pouco conhecido chamado Harrison Ford.


Lucas queria que seu segundo filme para a Universal fosse uma aventura espacial inspirada nos velhos seriados cinematográficos dos anos 1930. Ele já tinha contatado a King Feature Syndicate sobre os direitos do herói Flash Gordon, com planos de criar uma adaptação moderna e cheia de ação. Mas a King exigiu dinheiro e controle demais sobre a produção - inclusive sobre a escolha do elenco -, o que inviabilizou o projeto. Dessa forma, Lucas partiu para uma história totalmente nova. Foi aí que seus problemas começaram.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 29 - setembro/outubro de 2011
pág. 24

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O OUTRO PAI DO HOMEM-ARANHA


Discreto e misterioso, Steve Ditko, o cocriador do Aranha, é um dos artistas mais singulares dos gibis

Por Maurício Muniz

Dono de estilo e imaginação ímpares, ele foi bem mais do que um simples desenhista, como muitos imaginam. Em sua passagem pelo título do Homem-Aranha, Steve Ditko desenvolveu as principais tramas do herói e, após sair da Marvel, criou alguns dos mais conhecidos personagens do mercado, em um legado que perdura até hoje.

Filho de pais tchecos, Stephen J. Ditko nasceu em 2 de novembro de 1927 na cidade de Johnstown, estado da Pensilvânia. Apesar da infância marcada pela pobreza, o artista teve bons momentos graças ao amor do pai, um carpinteiro também chamado Stephen, e às histórias em quadrinhos, principalmente as do Príncipe Valente, de Hal Foster. Desde cedo, o garoto foi exposto aos heróis de papel e seu interesse intensificou-se com o surgimento de Batman, em 1939, e Spirit, em 1940.

O Homem-Morcego logo ocupou um lugar especial na imaginação de Ditko, a ponto de pedir para sua mãe, Anna, que lhe criasse uma roupa igual à do herói. Para Mike, o melhor amigo do garoto, Anna costurou uma réplica do uniforme de Robin, e os dois meninos divertiam-se pelas ruas de Johnstown em aventuras imaginárias. Logo, o jovem Ditko tornou-se um grande admirador do trabalho de Jerry Robinson, o desenhista principal das HQs de Batman. Adolescente, passou a desenvolver seus dons artísticos e decidiu que se tornaria um artista dos quadrinhos.

Ditko formou-se no colegial em 1945 e, como estava em idade de prestar o serviço militar, foi mandado por algum tempo para a Alemanha. Quando voltou, tentou perseguir a carreira artística, embora o pai fosse contra, por achar que o jovem não conseguiria se sustentar. Por influência de Stephen, fez um curso que ensinava a criar letreiros para placas e cartazes. Mesmo assim, continuava a se aprimorar, criando ilustrações com grande influência do estilo de Jerry Robinson.

Nova York sempre foi o maior pólo de criação de quadrinhos nos Estados Unidos. Assim, em 1950, Ditko resolveu mudar para lá para estudar desenho. Para tanto, fez uso de um fundo do governo que ajudava nos estudos de ex-soldados. Mas o rapaz não queria frequentar qualquer escola. Ao descobrir que Jerry Robinson começara a lecionar na famosa Cartoonists and Illustrators School, inscreveu-se nela e passou a ter aulas diretamente com seu ídolo, um dos homens que o influenciara a seguir carreira nos quadrinhos. Logo, Ditko destacou-se com seus estilo dinâmico e sua criatividade. Após dois anos de estudos, começou a procurar trabalho em diversas editoras.

Primeiro trabalho profissional de Ditko
Daring Love 1 - setembro de 1953

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 28 - julho/agosto de 2011
pág. 59

PINTOU SUJEIRA



Cascão fez sua estreia nas tiras de jornal do Cebolinha, em 1961. A inspiração para o personagem veio das lembranças de Mauricio sobre um garoto que andava junto com o Cebola de Mogi das Cruzes e estava sempre sujo. Mais uma vez, o apelido Cascão havia sido dado ao garoto pelo pai de Mauricio. O desenhista afirma que Cebolinha e Cascão foram criados juntos, mas o segundo só estreou um ano depois pelo medo da recepção negativa do público a um menino que adora sujeira.

Mas, apesar das reclamações de alguns pais, o menino que tem pavor de água se tornou um dos membros mais populares da turma, ao lado de seu amigo Cebolinha. Desde cedo, Mauricio buscou mostrar pontos positivos do garoto, como a habilidade em fazer brinquedos com sucata e a paixão por futebol. Mas, em suas primeiras histórias, Cascão não era corintiano e sim santista. E algumas vezes chegou até mesmo a tomar banho. O nome completo do personagem é Cascão Alvo Araújo.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 27 - maio/junho de 2011
pág. 24

domingo, 27 de novembro de 2011

A NOITE MAIS DENSA 2

AGO 2010
PANINI COMICS
R$ 5,90
52 págs.

Blackest Night 2-A
Comic Book by DC, Oct 2009

A NOITE MAIS DENSA

Geoff Johns: roteiro
Ivan Reis: desenhos
Oclair Albert c/ Júlio Ferreira: Arte-final
Alex Sinclair: cores
Eddie Berganza: editor original
Mario Luiz C. Barroso: tradução
Valéria Calipo: letras
Levi Trindade: Editor

Blackest Night: Tales of the Corps 1-B
Comic Book by DC, Sep 2009

CONTOS DOS LANTERNAS AZUIS
SANTO ANDARILHO
"Tales of the Blue Lantern: Saint Walker"


Geoff Johns: roteiro
Jerry Ordway: arte
Hi-Fi: cores
Adam Schlagman: editor original
Mario Luiz C. Barroso: tradução
Valéria Calipo: letras
Levi Trindade: Editor

A saga de um SUPER-HERÓI



Na décima e última temporada de Smallville, Clark Kent finalmente assumirá a identidade do Superman. Veja aqui todos os detalhes desse que se tornou o mais longo seriado de TV adaptado dos quadrinhos

Por Jota Silvestre e Eduardo Marchiori

Logo nos primeiros capítulos, Smallville bateu recordes de audiência. A nova versão da clássica história do garoto kryptoniano que se abriga na Terra após a explosão de seu planeta natal chamou a atenção até de quem não acompanha os quadrinhos. Dizia-se que o mérito era mais dos rostos bonitos e corpos torneados do elenco do que da trama. Aliás, a história era o principal alvo dos fãs de quadrinhos, pois o programa parecia um misto de ficção científica com seriados adolescentes, como Barrados no Baile, The O.C. e até Malhação (que gerou o apelido de "Smalhaçãoville"). Pouca gente apostaria que Smallville chegaria na décima temporada e, com o passar dos anos, a série despertou interesse inclusive nos fãs de gibis. Isso porque os produtores trouxeram muitos elementos curiosos das HQs do Superboy, inclusive personagens bem obscuros do período da Era de Prata. Essa reportagem mostra que Smallville é mais fiel aos quadrinhos do que muita gente imagina. E bem divertida também.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 26 - abril/maio de 2011
pág. 23

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dossiê Universo Ultimate

Ultimates (2002) 11-A
Comic Book by Marvel, Sep 2003

No final do milênio, a Marvel renovou seus personagens para os novos tempos. Uma década depois, os títulos Ultimate continuam em voga, com ideias criativas e polêmicas. Confira

Nova GÊNESE

Os bastidores da criação de um novo universo Marvel

Por Eduardo Marchiori

O universo Ultimate, ou Ultiverso, surgiu no final do ano 2000, quando Bill Jemas, presidente da Marvel na época, e o editor-chefe Joe Quesada decidiram reformular a mitologia da editora. A estratégia era atrair novos leitores, que até conheciam os personagens, mas pouco sabiam de sua extensa cronologia de quase 40 anos.

Quando a Marvel anunciou que a renovação começaria com um título extra do Homem-Aranha, os leitores logo rejeitaram a ideia nos fóruns da internet. Talvez por conta de tentativas similares que fracassaram (veja). A situação piorou quando surgiram duas notícias: uma que o responsável pelo projeto seria Brian Michael Bendis, roteirista novato das HQs do Demolidor, e outra que a revista teria o estranho nome de Ultimate Spider-Man - em português, algo como "Homem-Aranha Definitivo". Era muita pretensão da Marvel.

O primeiro número de Ultimate Spider-Man chegou às comic shops em 2000 com a origem do herói em nova roupagem. Diferente de Amazing Fantasy 15, revista de 1963 em que Stan Lee e Steve Ditko apresentaram a origem do Aranha em apenas 11 páginas, Bendis gastou 135 páginas (cinco edições) para concluir a história. Para se ter ideia, o herói só aparece de uniforme no terceiro número.

Ultimate Spider-Man (2000) 7-A
Comic Book by Marvel, May 2001

A fúria dos fãs durou pouco, pois Bendis surpreendeu a todos com a nova personalidade de Peter Parker: um jovem de 15 anos que falava como adolescente e tinha problemas típicos da idade. Nada de preocupação com contas a pagar, aluguel vencido ou remédios para a tia doente: os principais problemas do novo Peter eram garotas, as provas no colégio e os ataques de Flash Thompson e seus amigos brutamontes.

Para escrever o Aranha Ultimate, Bendis frequentou shoppings e parques, onde observou como os jovens falavam e se comportavam. Tudo para tornar seu Peter Parker mais verossímil. O desenhista Mark Bagley também seguiu essa linha e deu ao herói aracnídeo um visual mais para ginasta do que para fisiculturista. O corpo esguio realçou o aspecto aracnídeo do herói.

A edição de estreia do novo Homem-Aranha emplacou a 15a. colocação no ranking das revistas mais vendidas nos Estados Unidos, o que animou a Marvel a lançar novos títulos Ultimate. Em fevereiro de 2001, surgiu Ultimate X-Men, com nova versão dos famosos mutantes em roteiros de Mark Millar e arte de Andy Kubert. Em abril, a Marvel lançou Ultimate Team-Up, título em que testava a aceitação de outros heróis em versão Ultimate ao lado do Homem-Aranha.

Ultimate Spider-Man (2000) 2-A
Comic Book by Marvel, Dec 2000

Em Ultimate X-Men, a jovem Jean Grey recruta jovens mutantes sob as ordens de Charles Xavier, a fim de salvá-los do ataque dos Sentinelas. A primeira equipe de X-Men contava com Ciclope, Garota Marvel, Tempestade, Colossus e Fera. Ingressaram depois Homem de Gelo e Wolverine - enviando por Magneto para matar Xavier, mas que acabou simpatizando com os ideais do professor. Os uniformes dos heróis eram de couro preto, mais realistas e condizentes com a época. Foram inspirados no filme X-Men, dirigido por Bryan Singer em 2000.

Em pouco tempo, Ultimate Spider-Man e Ultimate X-Men figuravam entre os cinco títulos mais vendidos da editora e, com o Ultiverso consolidado, as portas se abriram para a inclusão de novos personagens. A novíssima versão dos Vingadores estreou em março de 2002 com o título The Ultimates (Os Supremos, na tradução brasileira) e se tornou fenômeno de vendas graças ao roteiro de Mark Millar, que explorou bem as controversas personalidades do grupo.

Ultimate X-Men (2000) 7-A
Comic Book by Marvel, Aug 2001

Ironicamente, o Quarteto Fantástico, os heróis que deram origem ao universo Marvel tradicional, foram os últimos a ganhar um título Ultimate. Ultimate Fantastic Four estreou apenas em fevereiro de 2004 e trouxe um Quarteto bem diferente do tradicional, com Reed Richards adolescente e superdotado. Em vez de estar ligado à corrida espacial, o acidente que criou o Quarteto Ultimate tinha relação com a Zona Negativa, chamada de Zona-N. A Mulher Invisível também ganhou participação mais ativa e passou a ser a bióloga do grupo.

Ultimate Fantastic Four 2-A
Comic Book by Marvel, Mar 2004

As revistas do Homem-Aranha, X-Men, Supremos e Quarteto Fantástico foram as responsáveis pelos fundamentos do universo Ultimate, embora a Marvel tenha lançado outros títulos não regulares e minisséries, como a recente do Homem de Ferro. Dez anos depois, o Ultiverso desenvolveu cronologia própria e mostrou que não veio para substituir o universo tradicional, mas acrescentar novos conceitos. Nada mau para uma ideia que começou tão criticada e parecia fadada ao fracasso antes mesmo da primeira edição.

Fonte: Mundo dos SUPER-HERÓIS 24 - novembro/dezembro de 2010
págs. 22-23

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DARWIN - A Origem das Espécies



CAPÍTULO I

Variação das espécies no estado doméstico

Causas da variabilidade. Efeitos do hábito. Efeitos do uso ou não-uso dos órgãos. Variação por correlação. Hereditariedade. Caracteres das variedades domésticas. Dificuldade em distinguir as variedades e as espécies. As nossas variedades domésticas derivam de uma ou muitas espécies. Pombos domésticos/suas diferenças e origem. A seleção aplicada desde há muito/seus efeitos. Seleção metódica e inconsciente. Origem desconhecida dos nossos animais domésticos. Circunstâncias favoráveis ao exercício da seleção pelo homem.

Causas da variabilidade

Quando se confrontam os indivíduos pertencentes à mesma variedade ou sub-variedade de nossas plantas há muito cultivadas e de nossos animais domésticos mais antigos, observa-se que, ordinariamente, diferem mais uns dos outros que os indivíduos pertencentes a uma espécie ou a uma variedade qualquer no estado selvagem. Ora, se meditarmos na imensa diversidade de nossas plantas cultivadas e dos animais domésticos que têm variado em todos os tempos assim que se vêem expostos a climas e tratamentos dos mais diversos, chegamos à conclusão de que esta grande variabilidade provém de que nossas produções domésticas foram criadas em condições de vida menos uniformes ou talvez, um tanto diferentes daquelas a que a espécie-mãe foi submetida no estado selvagem. Há um pouco de precisão na opinião defendida por Andrew Knight, isto é, de que a variabilidade pode ter, em parte, origem no excesso de nutrição. Parece evidente que os seres organizados devem, durante muitas gerações, ser expostos a novas condições de vida para que se produza neles alguma variação apreciável. Mas é evidente também que desde que um organismo começou a variar, continua ordinariamente a fazê-lo durante muitas gerações. Não se poderia citar exemplo algum de organismo variável que tenha cessado de se transformar no estado doméstico. As nossas plantas a longo tempo cultivadas, tal como o trigo, ainda produzem novas variações; os animais restringidos há muito ao estado doméstico estão ainda aptos a modificações ou aperfeiçoamentos muito rápidos.



Fonte: Coleção FOLHA - Livros que mudaram o mundo - 1

domingo, 20 de novembro de 2011

Gêmeos

Nascidos entre 23 de maio e 22 de junho



Dizem que o signo de Gêmeos é o mais fácil de ser reconhecido. Antes de mais nada, os geminianos em geral falam um bocado, de maneira que você tem oportunidade de observar esse charme urbano, espirituoso, cosmopolitano, em qualquer situação social. (Lembre-se de David Ninen e Marilyn Monroe, dois famosos geminianos.) Os geminianos também são facilmente reconhecíveis por não se encontrarem onde você os deixou. E é voz corrente em astrologia que não se pode amarrar um geminiano com corda pesada e esperar que esse silfo permaneça dócil e pacientemente esperando que se dê um puxão na corda. O mais provável é que ele faça algum truque à la Houdine e desapareça bem diante de seus olhos, deixando-a com a corda na mão. Imprevisível é outra palavra que assenta muito bem a um típico geminiano; mutável como o mercúrio, adora disfarces e mímicas, é fascinado por tudo, embora logo se aborreça com as coisas. Interessa-se por muitos assuntos, mas é capacitado em poucos, pois o mundo é vasto e há muito que aprender, fazer e dizer para ficar perdendo tempo, mergulhando nas profundezas e deixando passar todas as outras oportunidades. Numa escala maior e mais extensa, o signo de Gêmeos é a borboleta do zodíaco (algumas são menores e mais vivas que outras, mas todas voam), agradando à vista de quem as vê por um breve momento, enquanto pousadas sobre uma flor privilegiada, para depois continuar seu voo. É claro que existem os geminianos versados em algum estudo particular, em alguma arte ou profissão - mas mesmo estes têm de achar diversificação e versatilidade naquilo em que se ocupam. Você nunca encontrará um ator geminiano, por exemplo, sempre interpretando o mesmo tipo de papel.



Pelo lado negativo, os geminianos têm sido acusados de ser superficiais e frívolos; mas isto não é verdadeiro nem justo. A mente geminiana é muito capaz de pensar profundamente e ter concentração quando isso se faz necessário. O campo das ideias é seu local de caça preferido. O que acontece é que a mente de um geminiano trabalha de maneira curiosamente não-linear. Ele sabe que, se você ficar muito tempo pensando numa só coisa, sua tendência é perder todas as associações e conexões, e os geminianos não almejam adquirir conhecimento especializado e profundo em coisa alguma. O que eles buscam é um largo e abrangente espectro de conhecimentos que só pode ser adquirido fazendo uma parada em cada porto. Eles gostam de sátiras e de frases que, em poucas palavras, digam tudo o que querem expressar sem necessidade de entrar em grandes detalhes. Eles também apreciam o que seja interessante no seu presente momento. Sua concentração não é confusa, como a de muitos piscianos, e tampouco são esquecidos. O que acontece é que eles se distraem facilmente. Muitas coisas chamam a sua atenção ao mesmo tempo. E por que não? A vida para gêmeos é cheia de coisas que se movem e, para onde quer que elas se movam, eles se movem com elas.



Às vezes, o astuto mimetismo do geminiano pode ser cortante e embaraçoso, isso porque ele é mestre em encontrar exatamente o gesto e a expressão que apresentam uma situação inteira num simples relance. Em geral, sua intenção não é cruel; mas, como está constantemente com a cabeça em outro mundo, nem sempre ele percebe as reações emocionais que o cercam. Ele próprio não é muito vulnerável e tem o precioso dom de rir de si mesmo também. Você pode até imitá-lo, se quiser. O que ele não entende é uma pobre alma que se desfaz em lágrimas por causa de uma brincadeirinha. O que foi que ele fez? Não importa. Está claro que é hora de ir andando.



Gêmeos está acima da média, principalmente em jornalismo, com uma técnica de escrever ou reportar que mostra todo um acontecimento em poucas imagens elucidativas. E a pressa em comunicar-se é muito forte neste signo, bem como a pressa em aprender. Há algo eternamente infantil na cabeça dos geminianos. Se você tomar o ciclo do zodíaco como um símbolo dos diversos estágios do desenvolvimento humano, Gêmeos, sendo o terceiro signo, representa o estágio em que começa o processo de pensar. Observe uma criança quando ela se interessa por alguma coisa. Seu interesse pode durar pouco; mas, assim que descobre algo, tem de contar isso a todo mundo. Essa atitude é tão natural para ela como respirar. Os geminianos muitas vezes monopolizam as conversas durante horas, não porque queiram ter uma atenção especial, como alguns leoninos, mas porque, se eles sabem algo interessante, a coisa mais natural é contá-lo a todo mundo.

As muitas vidas de um HERÓI

Flash Comics Vol 1 #1
January, 1940


O Gavião Negro ocupa o topo da lista das cronologias mais confusas.
Saiba por quê.

by Jota Silvestre

No final de 1939, o escritor Gardner Fox tinha um desafio: criar um herói para completar o mix da edição de estreia de outro personagem seu, o Flash (Jay Garrick). Fox buscou inspiração nas lendas e no antigo sonho do homem voar. O resultado foi a história de Carter Hall, um arqueólogo que foi tomado pelas lembranças de uma encarnação anterior em que viveu como o príncipe Khufu, no antigo Egito, e foi assassinado junto com sua amada Shiera (mais tarde renomeada para Chay-Ara) pelo sacerdote Hath-Seth.

Quando saiu do transe, Carter encontrou acidentalmente a jovem Shiera Sanders e imediatamente a reconheceu como a reencarnação de Chay-Ara. Com uniforme criado a partir de artefatos de sua coleção e o poder de voar graças a uma de suas descobertas, o metal Enésimo, Carter assumiu a identidade do Gavião Negro e enfrentou o Doutor Hastor - na verdade, seu inimigo Hath-Seth, também reencarnado, Carter e Shiera enlaçaram um romance e, no ano seguinte, ela assumiu a identidade heroica da Moça-Gavião.

Depois da aventura de estreia, publicada em janeiro de 1940, o Gavião Negro ganhou destaque e passou a revezar-se com o Flash nas capas da revista Flash Comics até 1949. Ele também integrou a Sociedade da Justiça da América e foi líder do grupo na maior parte do tempo.

A partir da metade da década de 1950, super-heróis do passado começaram a ser reformulados com base numa regra imposta pelo então editor da DC Julius Schwartz: no lugar de fenômenos sobrenaturais entrava a ficção científica.

A cada atualização do herói, sua história ficava mais complexa

Pelas mãos do mesmo Gardner Fox, o novo Gavião Negro estreou em 1961 na revista The Brave and The Bold 34 com Katar Hol, policial do planeta Thanagar que veio à Terra em perseguição ao vilão Byth ao lado de sua parceira e esposa, Shayera. Para não alertar Byth, os alienígenas assumiram as identidades secretas de Carter Hall, o diretor do museu de Midway City, e sua secretária, Shiera Hall.

Byth foi capturado e mandado de volta para Thanagar, enquanto Katar e Shayera decidiram permanecer na Terra e passaram a ser chamados de Gavião Negro e Moça-Gavião (mais tarde, Mulher-Gavião). Em 1964, o Gavião Negro ingressou na Liga da Justiça da América, onde teve a oportunidade de encontrar Carter Hall - sua versão da Terra Paralela, o lar dos heróis da Era de Ouro - nas sucessivas reuniões que aconteciam entre a Liga e a Sociedade da Justiça naquela época.


The Brave and the Bold (1955) 34-A
Comic Book by DC, Mar 1961


Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 20 - janeiro/fevereiro de 2010
págs. 16-18

SÍSIFO



rei lendário de Corinto que tentou enganar os deuses e escapar da morte. Por isso foi condenado, nos Infernos, a empurrar uma enorme rocha montanha acima. Cada vez que ia atingir o cume, a rocha caía, forçando Sísifo a recomeçar o trabalho. Essa lenda tem sido utilizada simbolicamente pela filosofia e literatura ocidentais (O mito de Sísifo, de Albert Camus) para descrever a condição humana.

Fonte: Grande Enciclopédia Larousse Cultural - Nova Cultural - 22 - SEG/TAM - 1998
págs. 5415-5416

Smiley

Watchmen 1-A
Comic Book by DC, Sep 1986

livremente pirateado (EUA, séc. 20)

1. Representação visual do slogan "have a nice day" ("tenha um bom dia") e suas variações.

2. Símbolo de bom humor (pop.).

3. Ícone para grupo de emoticons (internet).

ETIMOLOGIA FALSA

Nos anos 70, Forrest Gump passava correndo quando um carro fez espirrar sobre ele uma poça de lama. Ele recebeu uma camisa para limpar o rosto, e nela ficou impressa o futuro smiley.

ETIMOLOGIA REAL

O rosto dentro de um círculo foi criado em 1963 pelo artista Harvey R. Ball, para uma ação de endomarketing de uma companhia de seguros americana. Ball nunca registrou o desenho, usado e modificado por inúmeros artistas.

SINÔNIMOS DIGITAIS

:)
:(

by Eduardo Menezes


Harvey R. Ball

Fonte: Superinteressante - edição 283 - Ano 24 - Número 10 - Outubro/2010
pág. 46

sábado, 19 de novembro de 2011

LUZ, JOYSTICK, AÇÃO!

Final Fantasy VII (1997) - Japão

DUELO

Um prende a atenção nas telonas e o outro, na telinha. O cinema e os games movimentam o mercado de entretenimento, mas, lado a lado, quem leva a melhor?

By Renata Reps

Mercado

Games

Segundo uma pesquisa da Strategy Anlytics, a indústria faturou mais de 46 bilhões de dólares só em 2009. O grande trunfo foi o Guitar Hero III, que atingiu os 2 bilhões de dólares. Nos salários, porém, os jogos ficam atrás: enquanto o presidente da Nintendo, Satoru Iwata, recebe quase 770 mil dólares, o diretor executivo da Sony, Howard Stringer, ganha 19,2 milhões de dólares.

Cinema

As bilheterias dos EUA, que detêm 85% do faturamento mundial, movimentam 10 bilhões de dólares todos os anos. A estimativa é que a indústria cinematográfica ganhe, anualmente, cerca de 12 bilhões de dólares. Atualmente, o destaque de rentabilidade vai para o filme Avatar, de James Cameron, que faturou cerca de 1,8 bilhão de dólares enquanto esteve em cartaz.

Avatar (2009) - EUA

Fonte: Mundo Estranho - Edição 106 - Dezembro 2010
pág. 16

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

La Gioconda

AMILCARE PONCHIELLI

Fonte da imagem: Té la mà Maria - Reus


16
COLEÇÃO
FOLHA
GRANDES
ÓPERAS

LIBRETO: Arrigo Boito
MAESTRO: Antonino Votto
LA GIOCONDA: Maria Callas
LAURA: Fedora Barbieri
ENZO: Gianni Poggi
BARNABA: Paolo Silveri
Coro e Orquestra Sinfônica de Rai de Turim


Na Veneza do século 17, uma cantora está disposta a sacrificar o amor e até a vida para salvar a mãe. Inspirada em uma peça de Victor Hugo (1802-1885), "La Gioconda" é um espetáculo suntuoso sobre renúncia e paixão, e um dos marcos da ópera italiana na segunda metade do século 19.

Seu autor, Amilcare Ponchielli (1834-1886), firmou-se com essa partitura como um dos grandes nomes da ópera na Itália na geração posterior a Verdi (1813-1901). A popularidade de "La Gioconda" transcendeu as fronteiras da música lírica: o balé da ópera. "A Dança das Horas", ficou mundialmente célebre ao ser inserido na animação "Fantasia" (1940), deWalt Disney.

Esta interpretação da obra-prima de Ponchielli é histórica: trata-se da primeira gravação completa de ópera realizada em estúdio pela soprano Maria Callas, que se encontra aqui na plenitude da forma vocal. Vale destacar a perfomance da diva na dramática ária do Quarto Ato, "Suicídio", bem como nos duetos com a calorosa meio-soprano Fedora Barbieri.

NÁUFRAGO

Cast Away



"UMA AVENTURA FASCINANTE
DE CORPO E ALMA."
The Washington Post

DESCUBRA A INESQUECÍVEL
JORNADA DE ESPERANÇA,
CORAGEM E
SOBREVIVÊNCIA.

Tom Hanks "tem uma das maiores atuações do cinema de todos os tempos" (New York Post) como Chuck Noland - um engenheiro de sistemas da FedEx obcecado pela extrema pontualidade - tem sua vida abruptamente mudada quando um acidente de avião o leva a uma ilha remota e isolada. Enquanto luta para sobreviver, ele descobre que sua jornada pessoal está apenas começando.

Um filme de Robert Zemeckis

AVENTURA
144 min
2000

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um giro no mundo - II

Grávida de sete meses de João Marcelo Bôscoli, hoje presidente da gravadora Trama, Elis entoou corajosamente na temporada do Canecão de 1970 as cartas musicais do exílio "Não Tenha Medo", de Caetano Veloso, e "Fechado pra Balanço", de Gilberto Gil, feitas exclusivamente para ela, antes opositora do Tropicalismo, agora solidária, como quase todos, aos baianos brutalmente deportados. As músicas foram incluídas no LP ...Em Pleno Verão, ao lado de "These Are The Songs", do novato Tim Maia, com quem ela cantava um dueto sugerido pelo produtor musical e jornalista Nelson Motta.

Na ocasião, Nelsinho fora convocado por André Midani, o onipresente presidente da Phillips, para produzir o disco e dirigir Elis em seu ímpeto de modernização de repertório e estética, emperrando de certa forma pela comunhão profissional e matrimonial com Ronaldo Bôscoli. Ainda que destituído do cargo quase vitalício, Bôscoli aprovara a ideia, afinal, o futuro produtor de sua mulher era, além de respeitado no meio musical, seu afilhado de casamento.

Já o casamento de Ronaldo com Elis assemelhava-se àquela altura mais a um duelo. Os dois aparentavam estar casados "contra" e não "com" o outro. As cenas de ciúmes eram públicas, como o lendário balde de gelo derramado na boate Flag por Elis sobre a intempestiva e portentosa Maysa - cantora constante da enorme lista de ex-namoradas de Bôscoli -, fato que provava a distante noção de perigo que tinha a Pimentinha.

Mesmo com a diminuição da área de atrito, o afastamento do conservador Ronaldo da produção musical não atenuara em nada o relacionamento inflamável de um casal que tinha uma diferença de 17 anos entre si.

Fonte da imagem: Té la mà Maria - Reus


Afinados no mesmo desejo renovador dos vinte e poucos anos que ambos tinham, Nelson e Elis se deram bem demais em um relacionamento de trabalho completamente oposto ao pugilismo profissional com o marido dela. Nelson conta em seu livro Noites tropicais que, em um dos encontros para escolha de repertório, ele levara à casa da cantora a compositora Joyce, o namorado desta e mais uma convidada ilustre chamada mescalina - uma droga que, segundo o doidão pós-graduado Tim Maia, era uma espécie de LSD "orgânica".

Abandonados pelo casal visitante ao amanhecer, encobertos pela comunhão lisérgica e pela cumplicidade aconchegante de uma manta, rolou o beijo que detonaria um romance clandestinamente tórrido e que iria misturar alegria e culpa na mesma perigosa proporção. Com o affair ainda a pleno vapor naquele quase um ano de constante convivência nos estúdios e fora deles, em uma triste manhã de outubro em que Nelsinho já estava separado da mulher, Elis ligaria do hospital onde o marido estava internado por conta de uma crise depressiva. Na ligação, a amante, que estava na frente do marido, responsabilizou-o por todos os "boatos absurdos" sobre um suposto caso entre os dois. Logo depois Elis encerrou definitiva e abruptamente a ligação e todo e qualquer contato com Nelsinho. Estranhamente, Elis, que sempre na estética escolhera a liberdade da revolução, no amor acabara optando ali por permanecer na clausura do conservadorismo.

O compacto duplo lançado em 1970 com o petardo "Madalena", letra de Ronaldo Monteiro de Souza para melodia de Ivan Lins, que estourara no Brasil, plantava uma longa parceria entre a cantora e o compositor, parceria essa que se estenderia à telinha de TV, para onde Elis voltaria comandando com Ivan o programa Som Livre Exportação, e também na Globo estrearia o programa mensal Elis Especial, dirigido pelos renitentes Miele & Bôscoli.

Em 1971 sairia pela Phillips o disco Ela com o sucesso "Madalena" e "Black is Beautiful", um blues ousado dos irmãos Valle, bem afeito ao ideário hippie antirracista e miscigenado. Naquele ano, o arranjador, pianista e futuro marido, César Camargo Mariano, formaria com outros quatro músicos a base de seu show É Elis, ainda dirigido pela dupla Luiz Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli, de quem finalmente se separaria em 1972. É Elis traria novos compositores à cena, como Raimundo Fagner, João Bosco e Sueli Costa, firmando a vocação da cantora - que se tornaria tradicional - de revelar novos ou resgatar esquecidos valores da MPB.

Fonte da imagem: Té la mà Maria - Reus

ALICIA MASTERS

(Alicia Masters)

Namorada do Coisa, Alicia, apesar de cega, é uma escultora de renome. Criada por Stan Lee em 1965, a jovem perdeu a visão no acidente que o sócio de seu pai preparou para matá-lo. Mais tarde, esse sócio tornou-se o Mestre dos Bonecos, um dos maiores inimigos do Quarteto Fantástico.

Fantastic Four (1961) 8-A
Comic Book by Marvel, Nov 1962

Fonte: Dicionário Marvel - 2

Primeira aparição: Fantastic Four #8

ALAN CAVENAUGH

(Alan Cavenaugh)

Criado por Chris Claremont, em 1976, Alan foi um guerrilheiro irlandês que desistiu do terrorismo depois que uma de suas bombas acidentalmente matou várias mulheres e crianças. Ele se tornou amigo do Punho de Ferro quando este o salvou de ser assassinado por seus ex-companheiros de guerrilha.

Iron Fist (1975) 5-A
Comic Book by Marvel, Jun 1976

Fonte: Dicionário Marvel 1-2

Primeira aparição: Iron Fist #5

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FIM DO MUNDO

Sandman (1989) 51-A
Comic Book by Vertigo, Jul 1993
"A Tale of Two Cities"

Conjunto de histórias fechadas amarradas por um fio condutor: a taverna Fim do Mundo, onde seres de vários reinos, eras e dimensões se abrigam durante uma tempestade e contam histórias para passar o tempo.

Há o conto do homem que se perdeu no sonho de sua cidade; o de Cluracan, embaixador do Reino das Fadas, que ajuda a derrubar o tirano espiritual e temporal da cidade de Aurélia; a narrativa da menina que se faz passar por homem para levar uma vida de marinheiro. Há histórias dentro de histórias e algumas delas contam com a presença de Morpheus e dos Perpétuos. No final, a dona da taverna explica que a tempestade é causada por algum fato muito grave que afeta todos os mundos, tempos e dimensões. Pela janela, os refugiados descobrem que tal fato é a morte de Morpheus e assistem a seu funeral. Fim do Mundo foi publicado entre as edições 51 e 56 de The Sandman.

Sandman (1989) 56-A
Comic Book by Vertigo, Dec 1993
"Worlds' End"


Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 16 - maio/junho de 2009
pág. 18

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O QUE QUER O SENHOR DAS REDES



Com 800 milhões de usuários em seu Facebook, o americano Mark Zuckerberg é o homem mais poderoso da internet. Há alguns dias ele mudou as regras da sua rede social. Saiba como tirar proveito delas

JADYR PAVÃO E RAFAEL SBARAI


Se fossem reunidos em um só território, os 800 milhões de usuários do Facebook formariam o terceiro país mais populoso do planeta. Como ocorre em toda nação, os cidadãos desse país imaginário estão sujeitos a regras, pactuadas pela maioria ou impostas de cima para baixo por um regente. A Nação Facebook tem um comandante supremo, que atende pelo nome de Mark Zuckerberg, um americano obstinado e malvestido de 27 anos. Há poucos dias, o soberano falou. O jovem americano, criador e CEO do Facebook, baixou novas regras, que ele qualifica como inovações, que vão fazer seus milhões de súditos reaprender a lidar com seus perfis na rede. Desde a fala do trono digital, as mudanças são assunto de especulação por parte da Nação Facebook - na qual vivem virtualmente mais de 28 milhões de brasileiros, uma galera especialmente à vontade e entusiasmada quando se trata de redes sociais. De maneira prosaica, pode-se dizer que, depois de fazer acordo com serviços de distribuição de música, vídeos e notícias, Zuckerberg quer cativar ainda mais súditos, de modo que eles não sintam necessidade de sair das páginas do Facebook para navegar em águas estranhas à rede social. Cada brasileiro com perfil no Facebook passa, em média, duas horas e meia nos domínios de Zuckerberg. Ele quer mais. Muito mais. Se o usuário pode tagarelar com a patota e ao mesmo tempo ouvir música, assistir a vídeos ou postá-los e ler o noticiário na sua própria página no Facebook, para que se aventurar no restante da internet? Adeus, Google, adeus, Yahoo!, até mais, YouTube e iTunes. É cedo para declarar a morte desses juggernauts digitais - mas é para eles que Zuckerberg aponta sua artilharia.

Fonte: Veja - Número 40 - edição 2237 - ano 44 - 5 de outubro de 2011
pág. 91

EXPERIÊNCIA CÓSMICA FINAL

Silver Surfer Ultimate Cosmic Experience Vol 1 #1
1978

Ultimate Cosmic Experience, no título original em inglês, é uma graphic novel produzida por Stan Lee e Jack Kirby em 1978 e que marcou a volta da dupla ao Surfista Prateado depois de quase oito anos. Trata-se de uma versão alternativa da primeira aparição do personagem na Terra, na qual ele enfrenta Galactus sem o auxílio do Quarteto Fantástico e faz o vilão desistir de destruir o planeta. Para dobrar a vontade do arauto rebelde, Galactus clona a amada do Surfista, Shalla-Bal, e concede a ela o poder cósmico, dando origem a Andina. Ela, porém, apaixona-se pelo herói e frusta os planos do Devorador de Mundos. Finalmente, o Surfista se entrega a seu antigo mestre para salvar a Terra. Experiência Cósmica Final é uma pequena obra-prima na qual Lee e Kirby deixam clara em cada página sua paixão pela personagem.

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 15 - março/abril de 2009
pág. 18

PERSONAGENS PRÉ-HISTÓRICOS

[ANOS 1960]

Piteco

Em busca de novas ideias, Mauricio lançou uma tira bem diferente em 1960, pelos jornais do grupo Diários Associados. Inspirado pelas clássicas histórias do Brucutu, o artista criou Piteco, um divertido homem das cavernas que assinava seu nome completo como Pithecanthropus Erectus da Silva. E foi nas tiras do Piteco que o famoso dinossauro Horácio fez sua primeira aparição. Na história, Piteco encontra um ovo prestes a chocar, de onde surge o pequeno tiranossauro. Piteco chega a levar o filhote para sua aldeia, mas Horácio acaba sendo expulso por causar muita confusão.

O simpático tiranossauro vegetariano ganharia uma série própria de tiras em 1963. Repletas de mensagens pacifistas e filosóficas, as histórias do Horácio até hoje têm roteiros produzidos pelo próprio Maurício, que sente grande afinidade com o personagem.

Horácio

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 27 - maio/junho de 2011
pág. 24

DINASTIA M

House of M 7-A
Comic Book by Marvel, Dec 2005

Os Vingadores e os X-Men foram convocados para decidir o destino final da Feiticeira Escarlate, cujos poderes mutantes de alteração da realidade ameaçam a própria tessitura do Universo Marvel. Enquanto os heróis discutem a vida de sua ex-companheira, uma onda de luz os engolfa. Num mero instante, o Universo Marvel muda para sempre!

O mundo regido pela Dinastia M é muito diferente de antes. Agora, os mutantes comandam a humanidade sob a mão de ferro de Magneto e seus filhos, Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Somente alguns poucos e dispersos grupos de heróis ainda resistem à dominação dos Homo superior. Com apenas Wolverine se lembrando do mundo como deveria ser, como eles podem ter sucesso em derrubar a Dinastia M?

O roteirista ganhador do prêmio Eisner Brian Michael Bendis (Novos Vingadores) une-se ao desenhista Olivier Coipel (O Poderoso Thor) num dos mais arrasadores eventos Marvel deste século!

House of M 2-A
Comic Book by Marvel, Aug 2005

Fonte: Dinastia M - setembro/2009

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AVANTE, VINGADORES!

Avengers (1963) 1-A
Comic Book by Marvel, Sep 1963

Lee sabia dar atenção ao que os leitores pediam. Dessa forma, notou que a maioria das cartas que chegavam à redação perguntava por que determinado herói não se unia àquele outro de vez em quando ou por que algum combatente do crime não aparecia para ajudar outro quando era preciso. Logo o editor resolveu unir alguns de seus mais populares personagens numa superequipe. Usando como desculpa uma ameaça causada por Loki - Deus da Maldade e irmão de Thor - Lee uniu o Deus do Trovão, Homem de Ferro, Hulk, Homem-Formiga e a Vespa numa mesma aventura nas páginas de The Avengers 1, em 1963.

Não é preciso dizer que a revista, desenhada pelo genial Kirby - que tinha experiência com todos os personagens -, foi um estouro de vendas. Logo o Hulk saiu do grupo e em seu lugar entrou um velho soldado dos anos 40, já conhecido do público.

Fear Itself 7-A
Comic Book by Marvel, Dec 2011

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 14 - janeiro/fevereiro de 2009
pág. 31

WATCHMEN

Watchmen 7-A
Comic Book by DC, Mar 1987

Watchmen é uma obra-prima dos quadrinhos. Como tal, não dá margem a meio-termo: no mundo todo há quem a idolatre (a maioria) ou a despreze com igual intensidade. Escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, a HQ foi publicada pela primeira vez em setembro de 1986 numa maxissérie em 12 partes.

A trama se passa em 1985 e mostra uma realidade alternativa em que o assassinato do Comediante, antigo membro dos grupos Minutemen (uma alusão à Sociedade da Justiça, da DC) e Watchmen (uma espécie de Liga da Justiça), desencadeia uma investigação que revela um plano mirabolante para salvar o mundo. Aliás, a Terra teve sua geopolítica alterada desde que os Estados Unidos venceram a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria esquentou e o planeta vive na iminência de um colapso nuclear.

Watchmen é considerado um divisor de águas dos quadrinhos. Sua abordagem realista de um mundo com heróis de motivações e comportamentos ambíguos influencia até hoje a indústria americana dos comics.

Watchmen 2-A
Comic Book by DC, Oct 1986

Fonte: Mundo dos Super-Heróis - Número 14 - janeiro/fevereiro de 2009
pág. 15

CAOS!

Avengers (1963) 500-A
Comic Book by Marvel, Sep 2004

Tudo começa com a volta de um membro que a equipe julgava morto - e, quando termina, tudo que você sabia sobre os Vingadores mudou!

É o pior dia na história do grupo, com os Heróis Mais Poderosos da Terra tendo de lidar com a estarrecedora tragédia ao seu redor. Quem está por trás disso, e por quê? A tragédia destruirá a equipe? Quem tombará diante do maior inimigo dos Vingadores? Co-estrelando, todos os Vingadores... de todos os tempos!

Este encadernado reúne as edições 500 a 503 da revista The Avengers, escritas por Brian Michael Bendis [Marvel Millennium: Homem-Aranha, Demolidor] e desenhadas por David Finch [Marvel Millennium: X-Men], mais Avengers Finale, escrita por Bendis e ilustrada por Finch, George Pérez, Steve Epting, Jimmy Cheung e vários outros astros dos quadrinhos!

Avengers Finale 1-A
Comic Book by Marvel, Jan 2005

Fonte: Vingadores - A Queda - outubro/2008
Edição Especial Encadernada
180 páginas

domingo, 13 de novembro de 2011

AGATHA HARKNESS

(Agatha Harkness)

Uma feiticeira com poderes ocultos, ela serve de babá para Franklin Richards, filho de Reed Richards, o Senhor Fantástico, e Sue Storm, a Mulher Invisível, integrantes do Quarteto Fantástico. Criada em 1969 por Stan Lee, a senhora Harkness, além de ajudar na educação do garoto, já auxiliou diversas vezes o Quarteto Fantástico em suas missões.

Fantastic Four (1961) 94-A
Comic Book by Marvel, Jan 1970

Avengers (1963) 503-A
Comic Book by Marvel, Dec 2004

Primeira aparição: Fantastic Four (1961) 94-A, Jan 1970
Morreu na revista: Avengers (1963) 503-A, Dec 2004

Fonte: Dicionário Marvel - 1