sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

HULK ESMAGA!

A Wizard selecionou 25 das melhores coisas do Hulk que nenhum fã do Verdão pode deixar de conferir

Pela equipe da Wizard americana
Agradecimentos aos leitores Pedro Paulo Ferreira Lima e Paulo Marcos Agria pelo trabalho de pesquisa nesta matéria.

O Hulk só quer ficar em paz. O problema é que todo mundo adora persegui-lo. Depois do lançamento do filme de Ang Lee baseado em suas aventuras, no ano passado, o Gigante Esmeralda ganhou ainda mais evidência.

Por isso, a Wizard americana decidiu prestar uma homenagem a este tão incompreendido personagem. Todos da equipe vasculharam centenas de gibis nos quais o Dr. Robert Bruce Banner e seu eternamente perturbado alter ego apareceram através dos anos para encontrar as 25 melhores coisas a respeito do Verdão. Um fã que se preze deve conhecer todas.

Analisamos as histórias imperdíveis do personagem para entender o que é o Hulk. Avaliamos a estética das capas originais mais legais do personagem já publicadas. Conferimos os maiores quebra-paus em que ele já se meteu. Os criadores mais importantes que já trabalharam com o personagem. E, para não dizer que ficamos devendo alguma coisa, os momentos mais bizarros de sua conturbada carreira. Com você, o melhor do Hulk em todos os tempos!


AS 5 HISTÓRIAS IMPERDÍVEIS DO HULK

5. Incredible Hulk 368 - Abril de 1990

No Brasil, O Incrível Hulk 127. Ed. Abril.

Banner salta dentro de um trem e, azarado como ele só, se vê no mesmo vagão que Mr. Hyde!

Nesta aventura horripilante, ilustrada por Sam Kieth, o vilão dá uns sopapos no cientista enquanto dispara um discurso filosófico sobre as implicações darwinianas de seus alter egos e de como "só os mais fortes sobrevivem". Nisso, o sol se põe e o Gigante Cinza surge para ensinar a Hyde umas coisinhas na prática a respeito da tal "sobrevivência do mais forte".

Wizard Brasil - Ano 2 - Número 15 - Dezembro de 2004

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

JIM SHOOTER - O POLÊMICO

Epic Illustrated 7-A
Comic Book by Epic
Aug 1981

Considerado uma fera dos quadrinhos, o controverso Jim Shooter foi o manda-chuva durante o mais tumultuado e (revolucionário) período da história da Marvel

Por Mike Cotton

Entrincheirado atrás de uma larga mesa em sua sala, no prédio da Marvel, em Nova York, a altas horas de uma noite de sexta-feira de 1986, o então editor-chefe Jim Shooter se perguntava: "O que mais posso fazer para transformar a 'Casa das Ideias' na mais poderosa entidade da indústria de quadrinhos?" Ocupando o cargo na maior parte dos anos 80, ele revolucionou o mercado ao contratar os principais talentos, ao dar sinal verde para que a companhia realizasse crossovers com outras editoras, ao lançar o selo Epic e, o mais importante de tudo, ao ajudar a salvar a empresa do que muitos consideravam a falência certa.

Mas Shooter não transformou a Marvel numa omelete de milhões de dólares sem quebrar alguns valiosos ovos. Ele manteve discussões acaloradas com os criadores a respeito das histórias, com os colegas sobre o método de edição que praticava e teve contínuas batalhas com a diretoria da empresa sobre pagamento de royalties.

Embora alguns acham que a visão de Shooter de converter a Marvel na segunda Disney fosse insustentável, ele jamais desistiu da ideia - seu sonho não era apenas aumentar as vendas, mas oferecer quadrinhos mais bem escritos e desenhados.

Ele ainda era o mesmo líder destemido que havia escrito um memorando interno dois anos antes com o seguinte teor: "Comecem a fazer bons gibis. Sei que essa diretriz reflete um rompimento substancial com a política anterior da empresa, mas, por favor, procurem obedecê-la."

Shooter não tinha tempo para perder tentando ser educado com os funcionários. Sua missão era pensar em novas maneiras de melhorar a Marvel e mantê-la à frente de sua rival, a DC Comics.

"A paixão e o comprometimento são dois elementos de uma personalidade e, quanto maior a personalidade, mais intensas são as faíscas liberadas", diz Chris Claremont, que alterou o final de sua história clássica A Saga da Fênix Negra, na revista Uncanny X-Men, a pedido de Shooter.

"As pessoas podem dizer qualquer coisa a respeito de Jim, mas não se pode esquecer que quando era editor-chefe as vendas cresceram exponencialmente e foram produzidos alguns dos melhores trabalhos dos últimos 40 anos. Ele forçava as pessoas a darem o melhor de si."

Na verdade, Shooter não poderia ter agido muito diferente. Em seus cinco anos à frente da editora, concordou em produzir o crossover da Liga da Justiça e dos Vingadores, se comunicou com os fãs de uma maneira que ninguém fazia desde que Stan Lee ocupou a cadeira de editor-chefe, e forjou algumas das mais revolucionárias histórias da Marvel, incluindo a fase de Frank Miller no Demolidor, a passagem de John Byrne pelo título dos heróis mutantes e pelo Quarteto Fantástico e a clássica fase do Thor de Walt Simonson.

Ele conseguiu fazer praticamente tudo o que pretendia com a Marvel - e isso, mais tarde, acabou lhe custando o emprego.

Wizard Brasil - Ano 2 - Número 15 - Dezembro de 2004

sábado, 22 de fevereiro de 2014

MORRE O CRIADOR DO FLASH

Flash Comics (Vol 1) #1
January, 1940

O desenhista Harry Lampert, um dos criadores do Flash, morreu no dia 13 de novembro, aos 88 anos, vítima de um câncer, na cidade de Boca Raton, na Flórida, Estados Unidos.

O homem mais rápido do mundo, criação dele e do roteirista Gardner Fox, surgiu em janeiro de 1940, na revista Flash Comics 1, da DC. Nessa primeira encarnação, o personagem ficou conhecido no Brasil como Joel Ciclone e era o alter ego do cientista Jay Garrick.

Como os fãs sabem, Garrick adquiriu seus poderes ao sofrer um acidente no laboratório e ser exposto a produtos químicos. Anos depois, já na chamada Era de Prata, na década de 50, foi substituído por Barry Allen.

Quando Allen morreu na inesquecível saga Crise nas Infinitas Terras, nos anos 80, seu posto foi ocupado pelo ex-parceiro Wally West, o antigo Kid Flash.

Embora tenha tido uma extensa carreira como desenhista, fazendo charges para publicações conceituadas como Time, Esquire e New York Times, e também se destacado como publicitário, chegando a ganhar o Leão de Ouro em Cannes, Lampert nunca ficou marcado como desenhista do Flash. Na verdade, seu traço foi considerado muito tosco e infantil na época, e ele acabou sendo substituído, após o número 2 de Flash Comics, por Everett Hibbard.

Outra razão por que Lampert não se tornou tão conhecido como seus contemporâneos Bob Kane e Jack Kirby é que seu trabalho foi ofuscado, mais de dez anos depois, pelo traço primoroso de Carmine Infantino, que fixou definitivamente o visual do herói no imaginário infanto-juvenil.

By Marco Moretti

Wizard Brasil #15 - Dezembro de 2004 - Panini Comics

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

MIKE MIGNOLA

Hellboy: Darkness Calls 1-A
Comic Book by Dark Horse
Apr 2007
*Witches all across the world seek out Hellboy, but this time, they're not just after revenge. 
*Source: darkhorse.com Issue number 27 in the comprehensive numbering of the Hellboy series.
Continued from Hellboy: Makoma.

O criador reflete sobre seus ecléticos 24 anos na indústria dos quadrinhos, do "pesadelo" dos primeiros dias até sua luta para alcançar o sucesso com Hellboy

Por Andy Serwin

Mike Mignola sentava-se relaxadamente em sua prancheta de desenho, arte-finalizando os esboços de Ernie Chan para Power Man & Iron Fist 100 (o título de Punho de Ferro e Luke Cage), quando foi atingido por uma epifania: arte-finalizar era difícil, e o ambicioso artista não tinha ideia do que estava fazendo. No começo dos anos 80, o sonho de ser um ilustrador profissional estava se transformando num "pesadelo" para Mignola, que só queria "desenhar monstros".

Mas aquele pesadelo se tornou o ímpeto do que Mike Mignola precisava para direcionar sua carreira num rumo diferente. Depois de deixar Nova York e retornar à Califórnia - ele nasceu em Berkeley e cresceu em Oakland, onde estudou no California College of Arts and Crafts -, Mignola concentrou-se mais em desenhar do que em arte-finalizar. Embora tenha lutado para se firmar por alguns anos, acabou se tornando desenhista em tempo integral, uma decisão que o ajudou não apenas a sobreviver, mas a prosperar pelos mais de 20 anos seguintes de sua carreira. Enquanto muitos criadores com duas décadas na indústria dos quadrinhos normalmente veem suas carreiras declinarem, Mike - graças à sua criação, o monstro caçador de demônios do apocalipse com coração de ouro chamado Hellboy - encontra-se tão ocupado quanto sempre esteve. O especial da Dark Horse - Hellboy: Darkness Calls está atualmente nas bancas americanas enquanto a esperada sequência cinematográfica Hellboy 2: The Golden Army desponta no horizonte, além de uma porção de títulos derivados de Hellboy, incluindo a minissérie B.P.R.D, projetos futuros estrelados por Abe Sapien e Lagosta Johnson, e seu primeiro romance em prosa, Baltimore, or the Steadfast Tin Soldier and the Vampire.

"O fato de que acabei dando certo nessa carreira, em que basicamente eu procurava por trabalhos onde poderia desenhar monstros, ou que não tivesse de fazer super-heróis, está além dos meus sonhos mais desvairados - mas é exatamente o que eu queria realizar", diz Mignola. "A única coisa de que posso reclamar é que não tenho muitas horas por dia sobrando!"

Por sorte, esse marido e pai de 46 anos de idade encontrou algum tempo livre em seu cronograma apertado para conversar conosco sobre tudo, daqueles dias de pesadelo ao momento em que passou a brilhar, passando por seu vários embates com a máquina de Hollywood e, é claro, de como um demônio do inferno com uma mão direita gigante mudou sua vida para sempre.

Continua...

Wizmania #53 - Fevereiro de 2008 - Panini Comics.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

OS ANOS PERDIDOS

The Amazing Spider-Man (1963) 92-A
Comic Book by Marvel
Jan 1971
"When Iceman Attacks"

A falta de histórias novas em sua própria revista, entra as edições 67 e 93, não impediu os X-Men de aparecerem ocasionalmente no Universo Marvel. Alguma dessas aparições, inclusive, foram cruciais para o desenvolvimento dos mutantes.

Por Antônio Santos

Amazing Spider-Man 92 (1971)

O Homem de Gelo é convencido pelo promotor Sam Bullit a enfrentar o Homem-Aranha. Desfeito o mal-entendido, os dois jovens heróis se tornam amigos. 

Mundo dos Super-Heróis #4 - Abril/Maio de 2007 - Editora Europa.

SINÉAD O'CONNOR - TROY